Poems of Paulo Eduardo

Peace and Joy slowly coming back to my heart

Textos

Formigas também comem sal!
Depois de ser duramente criticado
Por um ser humano mal educado
Quero mostrar-lhes que as formigas da minha casa são seres do mal
Porque as enganei de novo e dessa vez com sal

As malditas vieram sorrateiras, escondidas
Secretamente rodeando o pão e as comidas
Pensando que eu não estava manjando as jogadas
Achando que eu não sacava a intenção de suas antenas alongadas

Fingi que não estava olhando para ver a reação
Da colônia inteira tentando entrar em ação
Tiravam sarro da minha cara apesar da água na pia
E riam de mim, fazendo piadas, uma até ironicamente sorria
                              “Vide minha outra poesia”

Conclui que eram burras apesar de serem formigas
Porque esquecerem rapidamente da morte na pia e das brigas
Porque vieram ligeirinhas se amontoando diante da panela
Onde coloquei muito sal para matar cada uma delas

Escalaram todo o fogão até chegar ao recipiente cheio de sal
Faziam questão de serem ruins, esses seres do mal
Digladiavam-se e se acotovelavam pelo melhor lugar no fogão
Pensando que a corrida ao “açúcar” era a melhor solução

Quando viram que tinham sido por mim enganadas
Era tarde demais para voltar tão longa jornada
Acendi a boca do fogão e dei um adeus às desafortunadas
E logo o cheiro na cozinha se espalhou, cheiro de formigas torradas!

Ufa, que alívio! Mais uma parte da colônia se foi!!!
Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 13/02/2016

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