'Você, Desfeita como o Sereno'
Vejam bem, poetas e poetisas, modéstia à parte
Sou assim amante do amor, mas desconhecido
Mas o que faço, faço com arte
Porque sempre tento melhorar o que já tenho sido
E pela manhã levanto a minha voz e o meu estandarte
Apesar de ser naturalmente um quase esquecido
Mas algo sei com maestria que é amar-te
Quando jogo na sarjeta o meu orgulho ferido
E quando penso em ti e te vejo
Na sombra que me acompanha, um esquálido desenho
Tentando ainda tatear algo que ainda não tenho
O teu beijo e o teu amor é o que mais desejo
Esta paixão que me consome e dela me faço pleno
Mas você foi somente um sonho, desfazendo-se como o sereno
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 01/09/2016
Alterado em 19/10/2022